“Um Lugar Silencioso” A Quiet Placer/ Crítica
Um Lugar Silencioso
Com direção de: John Krasinski (O Amor Não Tem Regras, The Office, 13 Horas: Os soldados secretos de Benghazi).
Percebemos algo de “A Vila, The Village- 2004” de M. Night Shyamalan…
A franquia é recheada de sustos, pavor, medo e o silêncio não é um local e sim a única condição (chance) para continuarem vivos.
O texto é inteligente e faz o que esperamos, ficamos atentos a cada cena, a cada sussurro e a cada susto! E se segurem, porque é susto atrás de susto.
Somos tomamos de aflição!
Evelyn Abbott (Emily Blunt, O Diabo Veste Prada, A Jovem Rainha Vitória) é mãe de Regan, Marcus e o pequeno Beau e esposa de Lee (John Krasinski) onde vemos a preocupação constante em manter a família segura e os filhos em silêncio.
Evelyn (Blunt) protagoniza momentos de extremo pavor, onde nos faz viajar para algo como Alien, o Oitavo Passageiro de 1979.
Lembrando que o planeta foi invadido por criaturas extraterrestres predatórias sem visão, mais com uma audição extremamente aguçada, onde a um simples barulho elas caçam as suas presas.
Noah Jupe (Extraordinário, Holmes & Watson) e Millicent Simmonds (Sem Fôlego) seus personagens os irmãos Marcus e Regan roubam muitas cenas e ficamos novamente aflitos por eles… Seus diálogos mudos à base de sinais, o elenco aprendeu a linguagem dos sinais.
Tem muito de sobrevivência, e também uma impaciência pela situação imposta em uma realidade onde brincar, correr ou dar risadas é altamente perigoso.
Os pais Evelyn (Blunt) e Lee (Krasinski) cuidam para que os filhos fiquem “escondidos” das criaturas cegas, e vemos cenas emocionantes em meio ao medo.
Ambos ensinam táticas de sobrevivências aos filhos, onde aprender a se defender é sobreviver.
E Evelyn grávida de seu quarto filho, ainda não se perdoando pela perda do pequeno Beau (Cade Woodward)
motivo ao qual filha e pai protagonizam cenas conflituosas, (Regan e Lee).
A história se passa no ano de 2020.
Considerações:
Um Lugar Silencioso está impecável para quem é fã de terror e suspense, a franquia foi cuidadosa sendo um filme onde não ouvimos as vozes do elenco, onde as cenas são contidas…
Algo que nos faz relembrar outras franquias, como em “Eu Sou a Lenda”com Will Smith, onde a população já não mais existia e o pavor foi instaurado.
As criaturas pouco sabemos delas, e suas aparições causam terror de imediato…
Millicent Simmonds foi uma escolha acertada de John Krasinski, onde procurava uma atriz surda, para que o personagem fosse autêntico e não uma atriz não-surda.
Simmonds é deficiente auditiva.
Krasinski assinou o roteiro junto com Bryan Woods e Scott Beck.
Foi revelado que Um Lugar Silencioso quase fez parte da franquia ‘Cloverfield’
Gênero: terror, drama e suspense
Produção: Michael Bay, Andrew Form e Brad Fuller.
Distribuição: Paramount Pictures
Companhia produtora: Platinum Dunes
Nota:08,9
Por Sanny Soares/ Rio de Janeiro
Sanny Soares é editora chefe e fundadora do Cidade da Mídia, jornalista, fotógrafa, artista plástica e crítica de cinema.
Em seu curriculum passou pela Revista Canal e o jornal O Campista.
Como fotógrafa é membro do renomado site Olhares e Fine Art Portugal.