HomeCabine de Imprensa & CríticaO Acampamento, Killing Ground/ Crítica.

O Acampamento, Killing Ground/ Crítica.

O Acampamento, Killing Ground/ Crítica.

Ian (Ian Meadows, The Pacific) e Samantha (Harriet Dyer, Janet King) são um jovem casal em busca de curtirem o réveillon em um refúgio só deles, dentro de um parque nacional.

Só que como em um bom clichê “O Acampamento” é norteado por uma sucessão de calafrios por parte dos espectadores.

Do inicio da trama já percebemos as artimanhas de personagens inescrupulosos e sombrios.

Harriet Dyer/ Cineart Filmes

Ian e Sam chegam ao sonhado destino só deles, mas percebem uma barraca com uma família: pai, mãe, uma adolescente e um bebê.

Tanta beleza nesse paraíso, cercados por um lago e o verde…

Mas Sam começa a não se sentir tão confortável no local, ouvem barulhos, algo os espreitando e a família, onde estão?

Nesse ponto da trama, percebem que precisam ir embora, mas querem saber dos vizinhos que sumiram.

Em takes inteligentes os espectadores podem conferir os dois “tempos” dos acontecimentos.

Um nos revela o paradeiro não sabido da família pelo jovem casal e um outro de Sam e Ian.

German (Aaron Pedersen, The Code) e Chook (Aaron Glenane, Conspiração e Poder) uma dupla de caçadores providos de maldade e sem nenhuma piedade humana.

O clima é de tensão e caça ás vitimas, motivados por uma diversão macabra, esses algozes parecem ter feito escola em outras franquias, como em O Massacre da Serra Elétrica onde a diversão era matar os jovens por pura diversão e perversidade e outros que entraram para o hall de filmes aterrorizantes e descabidos.

Não existe compaixão, trégua ou o deixar pra lá desses criminosos.

O ápice do fervor do pânico e medo se intensificam quando  Sam e Ian avistam o bebê da família desaparecida  perambulando.

Nessa hora temos a confirmação do fatídico destino da família.

Mas as coisas só tendem a piorar para o casal, que luta pela sobrevivência, e estão sozinhos nessa reserva da natureza.

As cenas chocam o espectador, a cada maldade realizada, há um prazer indigno e malicioso por parte da dupla do mal.

Não existe bondade, só terror e atrocidades.

Sam é a parte forte do casal, Ian é tomado por um pavor que o deixa vulnerável para os perversos caçadores.

As últimas cenas   são  uma sucessão de perplexidades, eis a palavra.

De como o mal é ultrajante e nos despe de qualquer empatia pelos  algozes,

Fazendo nos valer do senso de justiça e terror.

O desfecho não nos convence, a trama tragédia deixa perguntas sem respostas.

E o bebê Ollie?


Considerações:

O Acampamento/ Killing Ground

Damien Power nos apavora com o seu primeiro longa-metragem, onde ele nos contempla com um folhetim visto inúmeras vezes no cinema.

De Sexta Feira 13 as perversidades de outras franquias, nada benevolentes ou que nos dê um final justo.

O filme tem por cenário a natureza e o elenco é diminuto, algo pronto.

Tanto roteiro quanto direção conseguem nos tirar o sono com as cenas conferidas em “O Acampamento”.

Impossível cochilar em meio a essa história, pois ficamos torcendo para que o casal sobreviva, a família e o bebê.

Não é indicado para os que não apreciam o gênero.

Envolve brutalidade, tensão, sadomasoquismo e violência extrema.

Nota: 6,0

Por Sanny Soares/ Rio de Janeiro/ Cabine de imprensa


Sanny SoarSanny Soareses é editora chefe e fundadora do Cidade da Mídia, jornalista, fotógrafa, artista plástica e crítica de cinema.
Em seu curriculum passou pela Revista Canal e o jornal O Campista.
Como fotógrafa é membro do renomado site Olhares e Fine Art Portugal.


Ficha Técnica:

Título: O Acampamento/ original: Killing Ground
Diretor e roteirista: Damien Power
Produtores: Joe Weatherstone & Lisa Shaunessy
Elenco: Aaron Pedersen, Ian Meadows, Harriet Dyer, Aaron Glenane
Gênero: thriller
Duração: 88 minutos
Ano: 2016

Distribuidor: Cineart Filmes

 

 

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Natural de Brasília, carioca de coração. Artista Plástica, desenhista, poetisa e fotógrafa. Começou cedo nas artes, fazendo caricaturas dos amigos ainda no Colegial, fez desenho livre no Oberg Cursos de Desenho e seus quadros seguem o realismo, tendo como mestres Edward Hopper, Gustave Caillebotte e Amadeo Modigliani. Em sua estante tem biografias como de Walt Disney, Victor Hugo e Tony Blair entre outros que fizeram história. Na fotografia desde 2005, fez revelação de fotos em laboratório, época da fotografia Analógica, se rendeu a era digital tendo fotos publicadas em sítios de fotógrafos como o site Olhares e o Fine Art, ambos tendo autores portugueses em sua maioria e participou de muitos Workshops desde então, sendo um deles ministrado pelo grande fotógrafo português Manuel Madeira. Como boa pisciana, arrisca algumas poesias, tendo algumas publicadas no site “Pensador”. Fez exposições de seus quadros em 2014. Se define como amante das artes e dispara que nada sabe, o aprender acontece todos os dias. Colaboradora de vários sites de mídias, com trabalhos publicados em muitos lugares de destaque.

sanny@cidadedamidia.com.br

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