Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar/ Pirates of the Caribbean: Dead Men Tell No Tales
O esperado quinto filme da franquia, emplaca em suas pré-estreias com um marketing próprio da Disney.
O elenco ganha novos personagens, um jovem casal Carina Smyth (Kaya Scodelarioe/Fúria de Titãs, O Morro dos Ventos Uivantes) e Henry (Brenton Thwaites/Deuses do Egito, O Doador de Memórias), o renomado Javier Bardem e ganhador do Oscar (Sombras de Goya, Colateral), na pele do vilão da vez capitão Armando Salazar e participação especialíssima de Paul McCartney como Tio Jack, parente de Jack Sparrow.
As cenas iniciais ficam a cargo Will Turner (Orlando Bloom) e o encontro com seu filho Henry Turner (Lewis McGowan) em seu navio o Holandês Voador, ao qual é capitão e “prisioneiro eterno” a cargo de uma maldição em “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo, ano 2007”, recordando…
Anos depois Henry (Brenton Thwaites) que é filho de Will Turner e Elizabeth Swann (Keira Knightley) embarca em sua promessa de quebrar a maldição de seu pai. O jovem trabalha em um navio de guerra britânico, e se vê em apuros ao perceber as coordenadas de seu capitão, que os coloca de frente para o inimigo em um lugar perigoso o Triângulo do Diabo.
Vão de encontro a Salazar (Javier Bardem), capitão morto-vivo e seus comandados e com sede de vingança, ao qual extermina as tripulações encontradas, deixando somente um vivo, para contar o seu “feito”, afinal os mortos não contam histórias, frase muito ouvida nessa franquia.
A busca do vilão Salazar tem nome e endereço incerto, afinal estamos falando de Jack Sparrow (Johnny Depp) e ao encontrar Henry Turner (Brenton Thwaites) Salazar o deixa vivo, em troca de o jovem leva-lo ao seu inimigo e culpado de sua maldição.
A cena é empolgante e seus efeitos visuais consagram o filme.
Percebemos novamente o acerto nos mortos-vivos, como vimos anteriormente na tripulação amaldiçoada de (Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, ano 2003) condenados a viverem lá por tantos anos e sendo assim parte do navio, ganhando um aspecto marinho, relembrando Davy Jones (Bill Nighy/ Questão de Tempo, O Vingador do Futuro) que amava a deusa Calypso (Naomie Harris/ Skyfall, Miami Vice) que arrancou lhe o seu coração trancando o em um baú.
A franquia nos apresenta uma nova heroína Carina Smyth (Kaya Scodelarioe) uma bela jovem com um passado triste, pois é órfã e de herança conserva a imagem do bondoso pai, ao qual trás consigo anotações em um “diário” com coordenadas astronômicas, estudo das estrelas.
A moça é perseguida por ser considerada uma bruxa, e desse ponto a “história fantasia” começa a nos prender com a nossa curiosidade e personagens vão se entrelaçando e reaparecendo para alegria de seus fãs.
Carina (Scodelarioe) e Henry (Thwaites) se esbarram relembramos o casal anterior: Will Turner e Elizabeth Swann vividos por Orlando Bloom e a bela Keira Knitghley.
Será a nova aposta para franquias futuras?
Com algumas novidades conferidas, percebemos Jack Sparrow (Johnny Depp) o conhecido pirata de todas as edições anteriores, sendo o protagonista.
Com uma reputação nada confiável, a quem a palavra nada vale, Sparrow tem cenas engraçadas e algumas que não convencem.
É ele fazendo o que sabe com seus trejeitos, seu rum e sua sagacidade, sempre buscando pelo seu navio e com sua tripulação fiel, conhecida.
O ápice da trama fantasia ficou a cargo do brilhante ator Geoffrey Rush com o seu Capitão Barbossa, tendo participado dos quatro filmes anteriores e com a sua vilania, eis que ele reaparece não como o vilão, pois este cabe a Salazar (Javier Bardem).
Mas como dito popular: Quem é rei, jamais perde a majestade.
E Geoffrey Rush realiza a proposta de seu personagem, como o capitão pirata de sempre, travando esquemas, tramando contra Sparrow, afinal só pode haver um capitão!
E suas cenas em Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar comprovam que o seu capitão Barbossa tem peso e importância.
E surge repaginado, humanizado e com um segredo, ao qual a franquia foi muito inteligente.
Considerações:
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar tem em sua direção Espen Sandberg e Joachim Rønning e retorna após 6 longos anos.
Após a estreia da primeira franquia com Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra em 2003 que foi um sucesso ganhando fãs do mundo todo foram feitas sequências e suas histórias de piratas se firmaram com atores e personagens fixos, colocando o ator Johnny Depp em um patamar de herói pirata, com o seu Jack Sparrow um personagem do bem, mesmo sendo nada confiável.
Atualmente Depp anda com a sua imagem arranhada sob os holofotes de sua vida privada, ao qual quase arriscamos que não teria Piratas do Caribe.
Relembramos a franquia: Piratas do Caribe: O Baú da Morte em 2006, Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (ano 2007), Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas de 2011, este um erro da franquia…
Conferimos cenas dignas da franquia, com um vilão querendo justiça e vingança, capitão Armando Salazar (Javier Bardem) com seus efeitos de cena de tirar o fôlego…
Um novo casal e o surgimento da bela Keira Knightley com a sua Elizabeth Swann e a trilha sonora é excepcional de Geoff Zanelli.
E cenas ao final dos créditos, nos dando a entender que teremos uma nova história de pirataria.
Nota8,0
Crítica por Sanny Soares/ Rio de Janeiro
Direção: Joachim Rønning, Espen Sandberg
Música composta por: Geoff Zanelli
Produção: Jerry Bruckheimer
Roteiro: Jeff Nathanson
Elenco: Johnny Depp (Capitão Jack Sparrow), Javier Bardem (Capitão Salazar), Brenton Thwaites (Henry Turner), Orlando Bloom (Will Turner), Geoffrey Rush (Capitão Barbossa), Kevin McNally (Joshamee Gibbs), Golshifteh Farahani (Shansa), Keira Knitghley (Elizabeth Swann), Kaya Scodelarioe (Carina Smyth) e outros.
Produção: Walt Disney Company
Distribuidor: Disney/ Buena Vista
Já arrecadou US$ 270 milhões em bilheteria mundial.
Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar – Spot Estendido
Foi colunista da Revista Canal e do jornal O Campista.
Como fotógrafa é membro do renomado site Olhares e Fine Art Portugal.
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