“A Vigilante do Amanhã” efeitos que impressionam/ Crítica
A Vigilante do Amanhã / Ghost in the Shell
Num mundo do futuro (2029) vemos Major Mira Killian (Scarlett Johansson) numa mesa de experimentos tecnológicos, seu cérebro foi recuperado de um acidente e implantado em um corpo sintético. Suas lembranças são breves e sua missão é combater o cyberterrorismo.
Scarlett cai como uma luva no personagem título, gênero muito conhecido da atriz que anteriormente interpretou “Lucy, Ela, Sob a Pele” todos ficção científica e também Os Vingadores (2012), Vingadores: Era de Ultron com sua Viúva Negra, esses ação e aventura.
Sua Major, nos brinda com ação e suas sequencias impressionam: Vemos queda livre, seu corpo sintético quase em mutação, um misto de cores, fragmentos, força.
Percebemos a Major em seu conflito interno, mesmo em combate.
Pois ali tem uma alma e suas lembranças… Ela é o experimento que deu certo, capaz de rastrear seus inimigos e caça-los.
Com um elenco seleto temos a Dra. Ouelet (Juliette Binoche), seu anjo bom, pois a vê como “humana”, pois se afeiçoou por sua criação… O corpo é sintético, mas existe uma alma define a Dra a Major em suas muitas perguntas…
Com um inimigo poderoso que rouba dados e espalha vírus a Major se confronta com ela mesma, em um dos encontros com o vilão, cibercriminoso Hideo Kuze (Michael Pitt) esse a interpela e lhe dá o beneficio da dúvida, algo já questionado por ela.
Já não tão crente dos seus ideais e qual será o lado certo, a Major se torna uma ameaça para Hanka (megacorporação que a desenvolveu).
Com ordem para reinicia-la e apagar sua memória a Dra. Ouelet, se vê fazendo a única coisa certa, pois a Major é uma sequencia de 98 experimentos que deram errado.
Num momento de redenção a Dra dá a Major todas as suas lembranças.
O live-action de Ghost in the Shell é autentico, e faz dele melhor que o Anime, sendo original mangá homônimo de Masamune Shirow.
A direção de Sanders é impecável, e define o longa para todo o público, não sendo necessário saber toda a história de Ghost in the Shell.
Vemos atuações excelentes dos atores Pilou Asbæk na pele de Batou, a quem a Major confia, Chefe Daisuke Aramaki (Takeshi Kitano) que restitui a ordem da Hanka.
E o que nos conquista é a humanização da Major, em sua busca ela reencontra ela mesma Motoko Kusanagi e seu encontro com uma mãe saudosa, que desconfia ser a Major a sua filha.
Considerações:
Com direção de Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador) o filme ganha indicação para todo o público, agrada pela grandiosidade, pelas cenas futuristas, os efeitos especiais é um deleite para os que apreciam o gênero ficção cientifica e Cyberpunk.
Em algumas cenas podemos arriscar algo distante como A. I. Inteligência Artificial de 2001 com Haley Joel Osment na pele de (David Swinton) um robô com sentimentos humanos que sai em busca de sua mãe humana.
Lembrando: “A memória não pode ser definida, mas ela define a humanidade”.
Nota:9,0
Crítica por Sanny Soares/ Rio de Janeiro
A Vigilante do Amanhã/ Ghost in the Shell
Direção: Rupert Sanders
Roteiro: Jonathan Herman e Jamie Moss
Produção: Avi Arad e Steven Paul
Baseado: Ghost in the Shell de Masamune Shirow.
Elenco: Scarlett Johansson, Pilou Asbæk, Takeshi Kitano, Juliette Binoche e Michael Pitt
Gênero: ação, ficção científica e cyberpunk
Distribuição:Paramount Pictures
Estreia Mundial
30 de Março de 2017
Sanny Soares é editora chefe e fundadora do Cidade da Mídia, fotógrafa, artista plástica e crítica de cinema.
Foi colunista da Revista Canal e do jornal O Campista.
Como fotógrafa é membro do renomado site Olhares e Fine Art Portugal.
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